segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Tralalá

Tecnologia de ponta cabeça, você faz questão de lembrar e depois pede que eu esqueça;
Evolução padrão de criança, que muda de opinião em qualquer circunstancia;
Texto de uma página e meia, sem o menor nexo. Prendem-te, roubam-te, te tiram o mundo;
Gripe é feito roupa que não cabe mais, se passa pra frente quando a coisa aperta.
Esses olhos são meus, eles só podem falar por mim, comigo e ninguém mais. E se caso eu me perder, estarei só, só de maneira típica. Não me olhe com esse olhar de surpresa, logo depois de ter me olhado com aquele olhar de desprezo.
A febre vem lenta e desagradável, vou tomar um dorflex, só pra ver se o corpo fica estável.
Você disse que tinha saudades e que queria me ver, conversar sobre a vida, coisa e tal. O telefone não tocou, nenhuma visita chegou.
Lágrimas de fogo, que queimam os olhos até avermelhar, mas secam antes mesmo de escorrer pelo rosto, deformar.
Não se meta, não você, ele ali a dois passos de mim. Ando rindo demais e quando paro de andar, o riso não passa.
Os meus olhos são meus, os seus olhos são de quem estiver disposto a um preço caro pagar.
Papagaio calado, carteiro desocupado. O fim e o inicio ficam de lados contrários.

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